Obras de desassoreamento do Rio Tietê avançam para 38% de conclusão

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Os serviços têm como objetivo reduzir os riscos de transbordamentos na cidade, principalmente nas regiões mais baixas e nos bairros que margeiam o curso d’água - Foto: Wanderley Costa/Secop Suzano

As obras de desassoreamento do rio Tietê atingiram 38% de conclusão após um ano de atividades, com a remoção de mais de 120 mil metros cúbicos (m³) de sedimentos. Os trabalhos começaram em dezembro de 2023 e têm como objetivo retirar 315 mil m³ até 2026. A iniciativa visa melhorar a navegabilidade e reduzir riscos de alagamentos nas áreas urbanas da região.

A execução dos serviços está sendo realizada pela SP Águas, antiga DAEE, em um trecho entre Itaquaquecetuba e Poá, próximo à foz do ribeirão Taiaçupeba-Mirim, em Suzano. O trabalho de limpeza e desassoreamento abrange uma extensão de aproximadamente 14.900 metros, com previsão de conclusão até 2026. A meta é remover sedimentos que comprometem o fluxo da água no rio.

A atuação de barcaças e plataformas tem sido essencial para a remoção do lodo e areia acumulados no fundo do rio. Após a retirada, o material é descarregado nas margens e, posteriormente, levado para destinação final. O processo está ajudando a aumentar a profundidade do Tietê, o que contribui para uma maior capacidade de escoamento de água durante períodos de chuvas intensas.

O objetivo principal das obras é minimizar os riscos de transbordamento, especialmente nas áreas mais baixas e nos bairros próximos ao rio. O desassoreamento facilita o escoamento das águas pluviais, prevenindo alagamentos que afetam tanto Suzano quanto outras cidades da região. A remoção dos sedimentos melhora a fluidez do curso d’água e a capacidade de recepção de água das chuvas.

O secretário municipal de Manutenção e Serviços Urbanos, Samuel Oliveira, expressou satisfação com o avanço das obras. Ele ressaltou a importância do trabalho para a segurança das comunidades localizadas nas proximidades do rio. “O avanço no desassoreamento é crucial para a proteção das áreas vulneráveis às enchentes e para o melhor fluxo da água no rio Tietê”, afirmou Oliveira.

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