A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, comemorou os resultados da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku, iniciada em novembro de 2024. Ela destacou a importância da operação para a proteção da Terra Munduruku, que é uma prioridade tanto nacional quanto internacional, reafirmando o compromisso do Brasil com a preservação da Amazônia e a defesa dos direitos dos povos indígenas.
A operação já contabilizou 419 ações contra o garimpo ilegal, com a destruição de diversos equipamentos e a apreensão de materiais usados nas atividades criminosas. O impacto financeiro aos garimpeiros ilegais é significativo, ultrapassando os R$ 97,5 milhões, o que demonstra a eficácia das ações contra a exploração ilegal na região.
Além das apreensões, a operação enfrenta desafios relacionados à migração de garimpeiros para áreas vizinhas, como a Área de Proteção Ambiental Tapajós, e ao uso de rotas alternativas para burlar as fiscalizações. No entanto, a ação tem gerado importantes resultados no combate ao crime e na proteção das terras indígenas.
Com o aumento da presença do Estado na região, a operação trouxe segurança para as comunidades locais. Nilton Tubino, coordenador da operação, destacou que a ação fortalece a coesão social das comunidades, reduzindo as tensões provocadas pelos invasores e incentivando a reconstrução das dinâmicas comunitárias.
A Operação de Desintrusão representa um avanço significativo na defesa ambiental e nos direitos humanos, sendo uma medida importante para restaurar a justiça histórica e garantir a proteção da Amazônia como patrimônio mundial.