
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, destacou a importância da participação feminina na área. Durante o programa “Bom Dia, Ministra”, ela ressaltou iniciativas para promover equidade de gênero. Um dos principais projetos mencionados foi o Prêmio Mulheres e Ciência.
O MCTI completa 40 anos e prepara ações para celebrar a data. Criado em 1985, o ministério tem papel fundamental no avanço tecnológico do Brasil. Luciana enfatizou que a ciência nacional precisa incluir mais mulheres.
Ela destacou que, apesar da maior presença feminina nas universidades, a ascensão é desafiadora. Mulheres representam apenas 16% da área de Tecnologia da Informação. Políticas públicas buscam ampliar essa participação.
O Prêmio Mulheres e Ciência irá contemplar seis mulheres e três instituições. O objetivo é incentivar talentos femininos e promover a diversidade. A primeira edição contou com 1.134 inscrições em diferentes categorias.
O programa Futuras Cientistas também foi citado como destaque. Ele conecta alunas da rede pública com áreas de STEM. Resultados indicam que 80% das participantes ingressam no ensino superior.
Luciana também mencionou iniciativas como bolsas Beatriz Nascimento. O objetivo é garantir não apenas acesso, mas permanência feminina na ciência. Outro destaque é o programa Mulheres Inovadoras, que incentiva startups lideradas por mulheres.
O ministério também avança no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. Investimentos incluem infraestrutura para supercomputadores e armazenamento de dados. O Brasil se destaca globalmente com seu supercomputador Santos Dumont, no top 100 do mundo.
Na área da saúde, 35 ações estão em andamento. O controle de dados nacionais é estratégico, evitando domínio estrangeiro. Luciana ressaltou a importância da proteção da produção científica brasileira.
A ministra também abordou a COP30 e a participação do MCTI. Projetos de sustentabilidade e preservação amazônica estão em desenvolvimento. A ciência brasileira tem papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas.
Por fim, Luciana citou os avanços do Brasil no BRICS. Parcerias tecnológicas estão em expansão, incluindo radioisótopos. O MCTI segue focado em expandir a ciência e tecnologia com inclusão.