O cenário político de 2025 nos Estados Unidos e na América Latina prenuncia uma era de transformações profundas e polarizadas. Enquanto Donald Trump retorna ao poder com uma agenda agressiva, na América Latina, líderes como Nayib Bukele inspiram o crescimento de políticas de “mão de ferro”. Mas como essas dinâmicas se conectam e o que isso significa para o futuro das Américas?
Com os republicanos no comando, Trump tem luz verde para implementar cortes fiscais, tarifas severas e políticas restritivas de imigração, mirando especialmente a América Latina. Sua postura promete um impacto direto nas economias da região, que enfrentariam não apenas o retorno massivo de deportados, mas também potenciais sanções comerciais.
Inspirados pelo sucesso eleitoral de Bukele em El Salvador, outros líderes latino-americanos, como Daniel Noboa no Equador, intensificam estratégias de combate ao crime, apostando no apoio popular de quem clama por segurança. Enquanto isso, a possível guinada do Chile após anos sob uma liderança progressista acena para uma adesão mais ampla ao autoritarismo pragmático.
Nos Estados Unidos, os democratas buscam redefinir seu rumo após a derrota eleitoral. Entre o dilema de mover-se para o centro ou abraçar uma plataforma mais progressista, novos líderes emergem, trazendo a promessa de um partido renovado e preparado para competir em 2028.
A interação entre essas tendências nos EUA e na América Latina aponta para uma reconfiguração das alianças e das políticas regionais. O fortalecimento de políticas protecionistas nos EUA, combinado com lideranças latino-americanas que priorizam a ordem interna, pode criar um ambiente de menor cooperação e mais conflitos.
Enquanto os EUA e a América Latina caminham em direções políticas diferentes, mas interligadas, 2025 será um ano decisivo para determinar o equilíbrio de poder nas Américas. A pergunta que resta é: quem conseguirá moldar a narrativa dominante – e a que custo?
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