Motivos para usar e para não usar a Inteligência Artificial

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Ethan Mollick é professor da Wharton School da Universidade da Pensilvânia.

Por Ethan Mollick

A IA é uma ferramenta poderosa, mas requer sabedoria para ser usada de forma eficaz. Em tarefas que demandam quantidade, como gerar ideias em massa, a IA se destaca, criando centenas de opções que podem inspirar soluções criativas. No entanto, usá-la sem critério pode levar a erros graves e perda de aprendizado.

Motivos para usar IA
Trabalhos que exigem volume são ideais para a IA, como gerar ideias em sessões de brainstorming. Além disso, a ferramenta funciona como um suporte valioso para validar soluções, especialmente quando o usuário domina o assunto. A IA também é útil para condensar grandes volumes de texto e traduzir materiais para diferentes formatos ou públicos.

Em momentos de bloqueio criativo, a IA pode propor soluções ou perspectivas inesperadas. Ela ainda ajuda a gerar variedade criativa, permitindo ao usuário escolher as melhores respostas para tarefas específicas.

Motivos para não Usar IA
Evite usar IA para aprendizado profundo, pois simplificar conteúdos pode atrapalhar a aquisição de conhecimento essencial. Tarefas que exigem alta precisão também não são adequadas, devido ao risco de erros difíceis de detectar.

Confiar cegamente na IA, sem entender seus padrões de erro, pode levar a problemas inesperados. Além disso, processos que dependem do esforço humano para insights valiosos não devem ser delegados à IA. Por fim, é importante reconhecer as limitações da tecnologia para evitar surpresas negativas.

Saber equilibrar o uso da IA com ceticismo saudável garante resultados mais conscientes e eficazes.

Ethan Mollick é professor da Wharton School da Universidade da Pensilvânia.

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