A ministra Cida Gonçalves participou do programa “Bom dia, Ministra” e destacou as iniciativas do Governo Federal para combater a violência contra mulheres. Durante o Carnaval, a campanha “Feminicídio Zero” será amplamente divulgada para conscientizar a população.
Além do combate à violência, a ministra enfatizou a luta por igualdade salarial e maior presença feminina na política. A proposta de substituição da cota de 30% por um sistema de paridade nos partidos políticos foi um dos temas abordados.
Cida ressaltou a importância de políticas públicas voltadas para mulheres trans, visando reduzir o preconceito. O Ministério das Mulheres tem trabalhado com associações para promover a inclusão e a igualdade de direitos.
Outra ação mencionada foi o monitoramento das Casas da Mulher Brasileira, em parceria com a ONU Mulheres. O objetivo é aprimorar os serviços e garantir atendimento eficiente às vítimas de violência.
A ministra destacou a força-tarefa em Mato Grosso do Sul para analisar mais de 6 mil boletins de ocorrência de violência contra mulheres. O caso da jornalista Vanessa Ricarte reforça a necessidade de um sistema ágil e eficaz.
Serão implementados 11 Centros de Referência da Mulher Brasileira em 2025, com atendimento psicossocial, jurídico e patrulhamento especializado. O objetivo é ampliar o acesso aos serviços de proteção.
A ampliação das Casas da Mulher Brasileira também foi enfatizada. Com 27 unidades em construção, a iniciativa busca concentrar serviços essenciais para mulheres em situação de violência.
Na Amazônia, o governo investirá em barcos para levar atendimento a comunidades ribeirinhas. Rádios comunitárias e os Correios serão utilizados para ampliar o alcance das campanhas.
A ministra comemorou o crescimento das secretarias municipais voltadas às mulheres. O objetivo é alcançar 2,3 mil secretarias até 2026 para fortalecer as políticas públicas de gênero.
Sobre igualdade salarial, Cida destacou a Lei nº 14.611, que exige transparência das empresas. A ministra reforçou que a equidade beneficia não apenas as mulheres, mas também a economia.
A participação feminina na política foi outro ponto central. A ministra defendeu medidas para incentivar a formação e liderança de mulheres dentro dos partidos políticos.
A transmissão do programa contou com a participação de diversas rádios, garantindo amplo alcance das informações. O governo segue comprometido em promover a igualdade e o combate à violência de gênero.
