
A operação de desintrusão da Terra Indígena (TI) Arariboia, no Maranhão, segue com encontros focados no diálogo entre as comunidades e órgãos do governo. Realizada pelo Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e outras entidades, a sexta reunião com as comunidades locais aconteceu em Amarante, na última semana, abordando questões de invasões e proteção do território.
A ministra Sonia Guajajara, que acompanha o processo, destacou o empenho das lideranças para garantir a segurança e os direitos dos povos indígenas.
A operação visa a retirada de invasores, com um plano de trabalho que promove a participação ativa das comunidades nas discussões. A presença de grupos isolados, como os Awá-Guajá, exige atenção especial para garantir a proteção de seus modos de vida. A ministra enfatizou o impacto das informações falsas, que geram medo entre os indígenas, e reforçou a importância da operação para assegurar a autonomia e a preservação do território.
A Terra Indígena Arariboia, com aproximadamente 413 mil hectares, abriga cerca de 150 aldeias dos povos Awá e Guajajara. Desde o início da operação em fevereiro, a desintrusão vem sendo realizada com apoio de tecnologias avançadas, como drones, para monitorar o território e identificar áreas de desmatamento e ocupações irregulares.
A operação, coordenada pela Casa Civil, é um esforço conjunto entre 20 órgãos federais, reafirmando o compromisso do governo com a proteção dos direitos indígenas e a preservação dos seus territórios.