A Polícia Militar de São Paulo conta com cerca de 280 cães policiais, que auxiliam em operações de detecção de drogas, explosivos, e busca por desaparecidos. Esses animais, conhecidos como K9, também atuam na proteção de tropas, desempenhando papéis fundamentais na segurança pública.
Os cães passam por treinamento desde os primeiros dias de vida, no Canil Central, onde recebem estímulos neurológicos precoces que aumentam sua resistência e capacidade de aprendizado. A partir dos seis meses, são avaliados e começam a ser preparados para funções específicas, como detecção de substâncias ou proteção.
Os treinamentos incluem exercícios de socialização, superação de obstáculos e, posteriormente, ciclos específicos para suas futuras funções. Cada animal é treinado por um policial que será seu parceiro, formando o binômio responsável por realizar as operações.
Além de aquisição por compra e doação, a PM também mantém um centro de reprodução, garantindo ninhadas com as características desejadas para o trabalho policial. A rotina dos cães inclui treinamentos diários, operações e períodos de descanso, comparados à rotina de atletas.
Entre os cães em destaque, Tank, um pastor-belga, foi responsável por apreensões recordes de drogas e aposentou-se recentemente após anos de serviço. Após a aposentadoria, os cães geralmente são adotados por seus tutores, reforçando o vínculo entre eles.
Os cães policiais são treinados para reconhecer cheiros associados a brinquedos, que depois são vinculados a drogas ou explosivos. Essa técnica permite que realizem buscas com alta eficiência, superando a capacidade de dispositivos tecnológicos.
Além do faro, os cães também são preparados para ações de proteção e captura, com treinamento específico para minimizar danos ao alvo. O uso de guias e coleiras define suas funções em cada situação, garantindo a precisão nas operações.