O Brasil registrou uma queda de 69,25% nos casos prováveis de dengue nos dois primeiros meses de 2025. Foram 493 mil casos contra 1,6 milhão no mesmo período de 2024. Essa redução reflete o impacto das medidas adotadas pelo Ministério da Saúde.
A região Sudeste continua concentrando a maioria dos casos, apesar da queda significativa. Em 2024, foram mais de 1 milhão de registros, enquanto em 2025 o número caiu para 360 mil. São Paulo lidera em notificações e óbitos relacionados à doença.
Entre as estratégias do governo, destaca-se a ativação do COE-Dengue. O centro intensificou ações de combate ao Aedes aegypti. Além disso, houve reforço na vigilância epidemiológica e distribuição de testes rápidos.
A ampliação do método Wolbachia é outra iniciativa importante para o controle da dengue. Em 2025, essa estratégia será expandida para 44 cidades. A técnica reduz a capacidade do mosquito de transmitir a doença.
Parcerias com entidades científicas e ações em escolas também foram implementadas. O objetivo é conscientizar a população sobre prevenção. O envolvimento da sociedade é essencial para manter os avanços no combate à dengue.
O Instituto Butantan trabalha na produção da primeira vacina nacional contra a dengue. A expectativa é distribuir 60 milhões de doses anuais a partir de 2026. Essa imunização pode ser um marco na luta contra a doença.
Além da dengue, o Ministério da Saúde reforça a necessidade da vacinação contra a febre amarela. O monitoramento de primatas é fundamental para detectar surtos precocemente. A vigilância contínua ajuda a evitar epidemias graves.
