
O III Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan) 2025-2027 foi aprovado e publicado no Diário Oficial. Com 18 estratégias e 219 iniciativas, o plano busca erradicar a fome e garantir o direito à alimentação.
A decisão de aprovação unânime ocorreu na Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). O plano considera desafios como aumento dos preços dos alimentos e impactos climáticos, priorizando grupos vulneráveis.
O ministro Wellington Dias destacou que o Plansan é um marco na reconstrução das políticas públicas. O objetivo é mobilizar esforços intersetoriais para garantir acesso à alimentação saudável.
As diretrizes incluem fortalecimento do Sisan, acesso à renda, terra e água, sistemas alimentares sustentáveis e combate à má nutrição. A valorização da agricultura familiar também é central no plano.
A secretária Valéria Burity ressaltou a importância de integrar políticas já existentes. O Plansan direciona as ações do governo para combater a insegurança alimentar de forma mais efetiva.
O plano articula programas como Brasil Sem Fome, Planab e Alimenta Cidades. A inclusão de estratégias para reduzir o desperdício de alimentos e prevenir a obesidade também é destaque.
Regiões vulneráveis como a Amazônia e territórios indígenas recebem atenção especial. A implementação será acompanhada por diversos ministérios e órgãos federais.
A Caisan, criada em 2006, coordena políticas de segurança alimentar e nutricional. Com 24 ministérios envolvidos, busca promover acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis.
A aprovação do plano só foi possível após a retomada da Conferência de Segurança Alimentar. A extinção do Conselho de Segurança Alimentar em 2019 havia dificultado essa organização.
Com a execução do Plansan, o Brasil poderá sair do Mapa da Fome até 2026. O compromisso governamental é garantir alimentação adequada como direito básico da população.