O alistamento militar voluntário feminino teve início em 1º de janeiro e segue até 30 de junho de 2025, marcando uma iniciativa pioneira das Forças Armadas. Ao todo, 1.465 vagas estão disponíveis para mulheres que completam 18 anos em 2025, divididas entre Exército, Marinha e Aeronáutica. As interessadas devem cumprir etapas que envolvem inscrição e seleção.
A primeira etapa é o alistamento, que pode ser realizado presencialmente em Juntas de Serviço Militar ou online. As inscritas devem escolher a força de preferência, levando em conta as especificidades de cada uma e a disponibilidade de vagas. O processo abrange 28 municípios espalhados por diversas regiões do país, conforme o Plano Geral de Convocação.
Entre os municípios contemplados estão cidades como Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), além de localidades em estados como Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas. A presença feminina em diferentes regiões reflete o compromisso com a diversidade e a inclusão no serviço militar.
O processo seletivo inclui testes físicos, inspeções de saúde e exames laboratoriais. Apenas as candidatas aprovadas nessas etapas serão incorporadas ao serviço militar, programado para iniciar em 2026. As mulheres selecionadas passarão a atuar como soldados ou marinheiras-recrutas, dependendo da força escolhida.
Embora voluntário no momento do alistamento, o serviço militar passa a ser obrigatório após a incorporação. A duração é de 12 meses, podendo ser prorrogada por até oito anos. O decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024, regula todo o processo para mulheres voluntárias no serviço militar.
Atualmente, as mulheres representam cerca de 10% do efetivo total das Forças Armadas, com 37 mil militares em atuação. Além das áreas de saúde, logística e ensino, elas têm acesso à carreira combatente por meio de concursos como os do Colégio Naval e das Escolas Preparatórias das Forças Armadas.
Essa iniciativa fortalece a inclusão e amplia as oportunidades para mulheres que desejam contribuir com a defesa do país. Além disso, destaca o avanço no reconhecimento da importância do papel feminino nas instituições militares. As inscrições continuam abertas, garantindo mais chances para quem almeja ingressar nessa carreira desafiadora e recompensadora.
