
A posse de Donald Trump nessa segunda-feira contará com a presença de Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, mas sem a participação de Jair Bolsonaro, que teve seu passaporte retido devido a investigações no Brasil. O governo brasileiro será representado pela embaixadora Maria Luiza Viotti.
Além de Michelle e Eduardo, outros parlamentares brasileiros também irão à cerimônia, incluindo 19 deputados federais e o senador Jorge Seif (PL-SC). Os custos da viagem foram arcados por recursos próprios, já que não estão em missão oficial.
Michelle Bolsonaro participou de eventos em Washington, onde foi questionada sobre a ausência de seu marido. Eduardo Bolsonaro teve encontros com Steve Bannon e Javier Milei e participou de um jantar com Donald Trump Jr.
Parlamentares da oposição e de siglas da base de apoio ao governo Lula marcaram presença, como o União Brasil e Republicanos. Esses partidos ocupam ministérios no governo atual, mas demonstraram apoio ao ex-presidente americano.
Alguns deputados, como Gustavo Gayer, evitaram detalhar sobre a viagem. Ele ironizou respondendo com uma receita de bolo ao ser questionado sobre a ida aos Estados Unidos.
Os participantes reforçam sua afinidade com Trump e com os valores da direita conservadora. A presença brasileira em eventos internacionais reflete a busca por estreitar laços políticos e ideológicos com aliados no exterior.
Os políticos incluem nomes conhecidos como Bia Kicis, Carla Zambelli e Marcel van Hattem. Essa mobilização simboliza a continuidade de uma agenda alinhada ao conservadorismo global.