A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) consolidou-se em 2024 como um marco na segurança e modernização dos documentos brasileiros. Com 17,7 milhões de emissões ao longo do ano, o documento unifica dados e facilita o acesso aos mais de 4.500 serviços digitais do portal Gov.br. A primeira via é gratuita, reforçando a acessibilidade da inovação.
Minas Gerais lidera as emissões com 2,18 milhões de registros, seguido por Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Em termos proporcionais, o Piauí se destaca, com 27,7% da população já utilizando a CIN. Esse padrão reflete o sucesso do programa em regiões diversas, ampliando o alcance dos serviços públicos.
A faixa etária de 15 a 19 anos domina as emissões, demonstrando o apelo do documento entre os jovens. Além disso, pessoas com deficiência também estão incluídas, com a possibilidade de identificar condições como autismo e deficiências físicas, visuais e auditivas, garantindo maior inclusão social.
Bebês e crianças têm aderido à nova identidade, como no caso do filho de Pedro Sodré, de Brasília. Com o documento, a família se sente mais segura em viagens, graças à identificação com foto, que aumenta a confiabilidade e praticidade em diversas situações.
A Infraestrutura Pública Digital (IPD), desenvolvida pelo Governo Federal, otimiza a integração entre a CIN e o portal Gov.br. Essa plataforma promete simplificar serviços públicos, adaptando-se às necessidades específicas de cada cidadão, desde jovens até idosos.
Com a automatização crescente, o futuro prevê benefícios automáticos, eliminando a necessidade de comprovações manuais. Segundo o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, a meta é alinhar serviços à jornada de vida do usuário, tornando o Gov.br um exemplo de governo digital integrado.
A CIN não é apenas um documento; é um passo significativo rumo à transformação digital e à inclusão no Brasil. Com a modernização dos serviços e maior segurança, ela promete ser a identidade padrão do futuro.