Donald Trump foi condenado, nesta sexta-feira (10), em um caso envolvendo a ex-atriz pornô Stormy Daniels, mas a sentença foi simbólica. O presidente eleito tornou-se o primeiro criminoso condenado a chegar à Casa Branca, um marco histórico.
O juiz do Tribunal do Distrito de Manhattan, Juan Merchan, determinou que a sentença não implicava em prisão, multa ou liberdade condicional, mas a condenação mantinha a culpa. O julgamento foi realizado de forma virtual, com Trump assistindo à audiência da Flórida.
Em sua declaração, o juiz afirmou que a sentença não invadiria o cargo mais alto do país, respeitando a posição de Trump. Isso permitiu que a condenação fosse feita sem afetar diretamente a presidência ou outros aspectos legais do governo.
Antes de sua sentença, Trump criticou o processo criminal, chamando-o de “vergonha para o sistema”. Ele acusou o julgamento de ser uma tentativa de prejudicar sua reputação e de interferir nas eleições, alegando que a tentativa falhou.
Trump destacou que o julgamento teve como objetivo enfraquecer sua candidatura à presidência. No entanto, ele reafirmou sua confiança de que a decisão judicial não teve impacto em sua trajetória política ou na vitória nas urnas.
A condenação simbólica se refere a uma fraude contábil relacionada ao pagamento feito a Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2016. O caso gerou polêmica, mas a sentença final não resultou em penalidades severas para o ex-presidente.
Apesar da sentença simbólica, a condenação reflete um contexto jurídico complexo envolvendo a figura de Trump. Esse julgamento é um marco na história política dos Estados Unidos, gerando debates sobre a separação entre o sistema legal e as responsabilidades presidenciais.